8 de março de 2011

Barcelona - Arsenal. A antítese em contra-senso.

Enfadonho. Ver o Barcelona jogar torna-se chato, desagradável e chega mesmo a molestar, uma moléstia boa, daquelas em que sabe bem ser abusado e se espera que não chegue mais ao fim.



O Lago dos Cisnes de Tchaikovsky e a nona sinfonia de Beethoven foram postos em prática no Camp Nou, em plena Catalunha, o palco de um espectáculo daqueles dignos de ser recordados, sublimes, fantásticos a roçar e perfeição.

Com artistas de topo, o que era para ser mais uma partida de futebol torna-se rapidamente como que uma obra de arte, distinta de tantas outras pelas finas pinceladas de artistas que valorizam a obra com pormenores de génio.
Se há coisa que um amante do futebol gosta de ver é a fantasia dentro das quatro linhas de Barcelona, a imaginação e o capricho de quem é capaz de transformar um jogo de futebol em algo que maravilha e fica na memória de quem quer relembrar uma hora e meia bem passada a ver jogadores correr atrás da bola, este jogo foi bem mais que isso, bem mais.

Resta dizer que o resultado foi 3-1 para os catalães, mas o que é que isso importa?


Sem comentários: