18 de dezembro de 2008

Tensão entre a Índia e o Paquistão

Os recentes atentados de 26 Novembro, em Bombaim, trouxeram novamente a público a frágil linha que separa a aparente paz, vivida entre a Índia e o Paquistão, da guerra. O pior pode ainda estar para vir.




Terminado o caos que assolou a capital financeira da Índia e confirmadas as nacionalidades dos terroristas paquistaneses, o mundo sentiu novamente o reacender de uma situação que ameaça muito mais de um bilião de pessoas e apenas dois países.
São dois países do terceiro mundo equipados com tecnologia nuclear para fins bélicos, ambos aliados dos E.U.A, que travam uma guerra silenciosa na zona da Caxemira há mais de 50 anos. Actualmente, estão colocadas na fronteira entre a Índia e o Paquistão mais de um milhão de tropas agravando o clima tenso e hostil que assola a região.

Apesar dos terroristas em Bombaim nada terem reivindicado, acredita-se que pertenciam ao grupo Lashkar-e-Taiba, uma organização da Caxemira com possíveis ligações à Al-Qaeda e que pretende expulsar da Caxemira a presença Indiana.

Após o 11 de Setembro, o Governo Paquistanês foi “intimado” a juntar-se aos E.U.A na guerra contra o terrorismo. Até então, o Paquistão era dos maiores aliados ao exército talibã no Afeganistão, esta reviravolta espontânea gerou fortes protestos por parte de grandes falanges da população paquistanesa anti-ocidente e anti-E.U.A. Desde então, o governo de Pervez Musharaff (Paquistão) tem sido criticado interna e externamente. A Índia acusa o Paquistão de continuar a apoiar grupos terroristas, nomeadamente, na Caxemira.

Veja também:
A situação da Caxemira (neste blog)
A reacção do Governo português (neste blog)

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