6 de outubro de 2010

Governo paga 200 milhões de euros por cinco aviões de guerra em 2ª mão

Em altura de contenção quem abre os cordões à bolsa é o Governo.
Depois de um plano de austeridade para o povo, o Governo gastou 200milhões de euros em aviões de guerra.

Começo a desconfiar se não vamos mesmo entrar em guerra, é que o Xôr Ministro da Defesa Santos Silva justificou esta compra com o argumento: "a necessidade de executar missões de luta anti-submarina, patrulhamento marítimo, busca e salvamento, vigilância terrestre, controlo de tráfico de droga e redes de imigração clandestina."

Ah bom, depois de nos enterrarmos na dívida dos submarinos, vêm agora os aviões que combatem submarinos, sempre útil num país em contenção de custos e que nem os terroristas querem cá entrar.

Sr. Santos Silva, uma no cravo, outra na ferradura!

Ao comentar este encargo, Santos Silva, enquadrou-o nas restrições que o país está a suportar que classificou de “excepcionalmente fortes”. O processo de modernização da FAP não se restringe aos aviões P3C. Santos Silva lembrou o investimento de quase 500 milhões de euros que estão a ser aplicados na modernização dos F-16; na aquisição de 12 aviões C-295 (neste momento a FAP dispõe de 9 destas aeronaves) que vieram substituir os Aviocar e de 12 helicópteros EH 101. Também os aviões Hércules C-130 vão estar sujeitos a um processo de modernização e já se analisa a sua futura substituição. Como se não bastasse!

Ao todo mais de 1500 milhões de euros vão ser investidos no programa de modernização da FAP.

Apetece mesmo perguntar se este Governo está a gozar connosco. Roubam aos pobres para dar aos ricos, esbanjam o que resta dos portugueses em frotas de guerra e depois falam de "apertar o cinto"?

Não admira que as SCUTS tenham que existir, há que roubar por todos os lados para esbanjar o que se pode.

Porque não meter toda a corja num destes aviões e enviar para bem longe?

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