Quando incumbido de fazer o prefácio do livro "Histoire de la Folie", Foucault questionou a função do prefácio no próprio prefácio, vejamos:
Para este livro já velho, eu deveria
escrever um novo prefácio. Confesso
que isto me repugna (...) . Quereria que
um livro, pelo menos do lado daquele
que o escreveu, nada mais fosse que as
frases de que é feito; e que não se
desdobrasse neste primeiro simulacro
dele mesmo, que é um prefácio (...).
. Mas você acabou de fazer um
prefácio.
. Pelo menos é curto.
M. Foucault, Prefácio à nova
edição de Histoire de la Folie.
Genial !
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